Em Setembro: lê as entrevistas EXCLUSIVAS aos realizadores Miguel Gonçalves Mendes, Gonçalo Almeida e ainda ao Director do MOTELX Pedro Souto! =D

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Tenho-o nas cuecas

Olá!

Acontece-me tudo. Não é que ia tendo um Exame de Junho anulado? Não é que me obrigaram a despejar os bolsos como se fosse um criminoso? Mas porque raio é que as cábulas apenas têm de estar nos telemóveis? Juro que estas mentalidades causam-me um formigueiro daqueles!... =/
Tudo começou, como se inicia qualquer exame: recomendações para ler o enunciado até ao fim, começar pelo que temos mais certeza, não deitar um olhinho para as respostas do colega ao lado e, principalmente, não usar o telemóvel... aliás, não podemos ter o telemóvel durante o Exame.

Quem liga ao que se diz? Ninguém. Toda a gente começa a fazer o Exame pelo início, olha (várias vezes) para as respostas dos colegas onde, aliás, há troca de respostas entre os alunos e, o telemóvel é usado durante todo o tempo. Eu, e há semelhança de uma minoria, tem o telemóvel no bolso, em modo vibratório ou desligado. Temos o telemóvel, e a carteira... qualquer homem tem ambos no bolso.

Pois bem, se pensavam que a Inquisição tinha acabado, enganam-se!

Começam então, as professoras que estavam a vigiar o Exame, a olharem para os alunos com um ar intimidatório - Oh, mas isso são elas a quererem parecer más -, nop, isto eram elas a ser más! Estavam, de facto, a olhar para todo o lado, à caça de telemóveis e de outros gadgets tecnológicos!

O meu colega do lado, estava desesperado a olhar para o Exame - como eu o compreendia! - e, sacou o telemóvel do bolso para ir à net mas, pelo que percebi, não estava a conseguir encontrar o que procurava. Então, visto que estavamos com o calor de Junho, de calções, ele pôs o telemóvel entre os calções de ganga que trazia vestidos e a sua perna (e não dentro do bolso). As tipas, passaram por ele, comentaram uma para a outra, em tom de segredo, e um delas perguntou-lhe se tinha algum telemóvel com ele; ele, naturalmente, negou; então, perguntaram-me o que ele tinha ali no bolso, com o formato de um telemóvel...; ele, tirou então o telemóvel e disse que não o estava a usar (e, de facto, elas não o apanharam a usar o telemóvel); as putas, então, informaram-no que o Exame dele estava anulado, e se podia sair da sala. Neste momento, todos os nós, ficaramos com cara de "Monday"!

Estávamos todos lixados. Estávamos todos condenados. Estávamos todos com o Exame anulado. Estávamos todos chumbados, visto que o Exame valia 100% da nota final à disciplina. Fodeu!!!

Nesse instante, pensei que seria o próximo. Todos pensávamos que seriamos os próximos.

Mais um com o Exame anulado: negou, estrebuchou, rendeu-se às evidências, e saiu. E outro apanhado. E ainda outro. Mais um. E ainda mais uns quantos - reagiam sempre da mesma forma. Foi então que transformei-me, agora sim, no próximo alvo. Era o seguinte a fazer a mesma triste figura.

Já estava sozinho naquela fila: ou tinham sido apanhados, ou tinham acabado o Exame. Restava eu.

Tinha o telemóvel num bolso, e a carteira no outro. Elas estavam a tentar descobrir qual dos bolsos era o do telemóvel. Certo era que, até aquele momento, a maior parte dos que tinham sido apanhados foram rapazes com o telemóvel no bolso e, as raparigas, foram apanhadas em flagrante! Eu então, de calças, e aproveitando uma distracção delas, puxei as calças para cima, criando mais tecido nas zona dos bolsos, dificultando a visão raio-X das madames. Mas porra, lá voltavam elas, punham-se a olhar por cima do meu ombro... eu, já não conseguia fazer o Exame, tamanho o pânico.

Colegas que iam entregar o Exame, eram ordenados a despejar os bolsos, tendo assim, mais uns quantos Exames anulados. Enfim, não tinha remédio - ia ser apanhado, de uma forma ou de outra - ia chumbar... a não ser, claro, se não fosse apanhado... mas como?? Pôr na meia é demasiado difícil, implicava subir as calças, baixar a meia de cano-alto, sacar o telemóvel, voltar a subir a meia, e descer as calças... para além de rezar que não caísse nos entretantos. Pôr à cintura, implicaria um milagre para que ele não caísse... Espera lá, há uma maneira - tenho de o pôr num bolso, mas sem que possa ser alvo de buscas inspeccionarias! Por acaso até tinha um: as minhas cuecas.

Próxima missão, pôr o telemóvel dentro das cuecas! Não podia ser revistado e, caso ficasse mal arrumado, sempre dava um ar viril e masculino à minha pessoa! xD Pois bem, há que abrir as calças. Começou então, a fase "Tuesday". Visto que não conseguia abrir as calças sentado num ângulo de 90º graus, tinha de descer o rabo para a berma da cadeira, permitindo assim a abertura do botão das calças e do fecho. Elas, rondavam-me e eu, com um ar natural de alguém que quer estar à vontade a fazer um Exame... Uma, ficou então sentada, a recolher Exames e, outra, a cirandar, sempre a olhar para mim. "O seu Exame está anulado!" - sempre que ouvia esta frase, dirigida a algum colega, distraia o cão-de-guarda, e permitia-me avançar. Pus o telemóvel dentro das cuecas e aí, respirei fundo - já estava safo. Sim, faltava fechar as calças mas... elas não me podiam pedir para baixar as cuecas... Com outro Exame anulado, consegui por-me decentemente. O cão-de-guarda aproximava-se de mim e, eu, sorria-lhe a pensar "já não me apanhas, minha vaca de merda"!

Quando ela ia falar comigo, interrompi-a, a perguntar se eu podia abrir mais a janela, visto que estava calor. Ela disse que sim e, ao dirigir-me à janela, aproveitei para ajeitar o aparelho tecnológico. Sentei-me, e nada disse-me. Assim aconteceu a fase "Wednesday"

Fui entregar o Exame. Elas, com um ar de estúpidas, pediram-me para despejar o bolso onde estaria o telemóvel. Eu, com as mãos, estiquei as calças, permitindo-lhes ver que estava vazio. Pediram para despejar o outro, onde eu disse "Mas é apenas a carteira..." elas "Pois, mas é para os seus colegas verem que é uma carteira.". Eu tirei-a, elas viram-na, e arrumei-a. Acontecia, então, a fase "Thursday". "Então, e o seu telemóvel?"; "Não o tenho"; "Então onde está? Na mala?"; "Não"; "Então está onde?"; "Não o trouxe hoje". Não me deram resposta... algum jovem, ou alguma pessoa, sai de casa sem telemóvel? Óbvio que estava a gozar com elas! Porque disse que não o tinha na mala? Bom, porque elas eram cabras o suficiente para pedirem-me que o mostrasse... Putas putas putas! Grrrrrrrr!

Sai da sala, vi colegas revoltados, e vi colegas a rirem-se. Eu, fui directo à casa-de-banho. De dentro do bolso que não despejei, tirei de lá a minha cábula, em papel (old school, my darlings!) - despejar o bolso para ter um Exame anulado por uma cábula? Não! E, do bolso onde tinha a cábula, voltei a lá pôr o telemóvel. Lavei as mãos, e fui ter com os meus colegas, sorridentes. Qual o tema de conversa? Onde tínhamos escondido os telemóveis!! As mulheres foi dentro dos ténis, debaixo do pé e nos soutiens, os rapazes nas meias... e eu, nas cuecas! Estávamos todos com uma cara de "Friday"!

No fim de contas, não fui apanhado, usei a cábula e... passei ao Exame... em recurso, e já sem o telemóvel no bolso, apesar de ainda ter havido uns Exames anulados!... Porque não usei o telemóvel, como os restantes mortais? Hellooo peoples, everybody else?? Não tenho um smartphone!!!! =D

Não se cheguem perto de mim: cometi um erro, sou... culpado! *Chibata nas costas de euzinho*




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

5º dia MOTELx '17

Olá pessoal!

Hoje falarei sobre os 3 filmes que vi dia 9 de Setembro, no 5º dia da 11.ª edição do MOTELX.
Depois de uma Sessão de Abertura, do 2º dia, 3º dia, e do 4º de Festival, neste dia fiz uma entrevista!
No MOTELX estava exposto um... cérebro! =P
Antes de mais, vejam o vídeo em relação ao dia 9 de Setembro - 5º dia de MOTELX 2017!


Às 14h20, na sala 3, vi o filme Bliss (Filipinas, 2017).

Um poderoso filme de terror psicológico que evidencia as pressões da indústria do cinema e que nos confronta com os nossos maiores medos e traumas e com as dificuldades em atingir os grandes sonhos que temos ao longo da vida.

Sinopse: Jane Ciego começou a sua carreira de actriz muito cedo. Agora, aos 30 anos, decide produzir o seu próprio filme para ganhar credibilidade na indústria, mas sofre um grave acidente durante as filmagens. O longo caminho de recuperação de uma actriz incapacitada transforma-se num autêntico pesadelo assim que se apercebe de que está presa numa casa onde acontecem vários fenómenos estranhos, ao mesmo tempo que se encontra em constante ameaça por parte do seu marido e de uma enfermeira suspeita.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Bliss
A curta, We Together (EUA, 2016), antecedeu ao filme. Esta curta de 7 minutos, falada em inglês, conta-nos a história de um zombie jovem que, através da música, recorda-se da coreografia que fazia com o seu colega, na pizzaria onde trabalhavam. Uma curta bastante original e cheia de ritmo! Gostei!

Este foi, o pior filme que vi neste Festival. Não sei o que falhou aqui: se o argumento, os actores... ou se a culpa é minha, por não estar habituado ao género de cinema que se faz nas Filipinas... Bom, talvez o que se tivesse engolido melhor fosse a personagem da enfermeira que, apesar de completamente estereotipada, era a única que fazia ali sentido no meio da confusão. Não, de todo!




Às 16h40, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Boys in the Trees (Austrália, 2016).

O filme, a primeira longa-metragem de Nicholas Verso depois de várias curtas premiadas, passa-se em 1997 para colocar as personagens sozinhas na noite, sem distracções modernas como redes sociais ou mensagens de texto. Teve a sua estreia mundial na secção Orizzonti do Festival de Veneza.

Sinopse: Halloween, 1997. É a última noite do liceu para Corey, Jango e o restante grupo de skaters. A infância terminou e a vida de adulto chama-os. Mas o passado de Corey tem assuntos pendentes. Quando encontra Jonah, seu amigo na escola primária, mas agora vítima da crueldade de Jango, aceita acompanhá-lo até casa, enquanto revisitam tempos passados. O que começa por ser um passeio normal por ruas suburbanas vazias irá tornar-se mais negro e assustador.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Boys in the Trees
Este filme... comoveu-me. A mim, e certamente a todos aqueles que o assistiram. O argumento, é fenomenal. Os jovens actores, são excelentes! A fotografia, fantástica! Os cenários, extraordinários!... Não irei descrever-vos o filme, mas apenas o final que nos faz pensar sobre a importância da amizade ao longo da vida. No fim, uma das personagens aparece morta, o que leva o protagonista a fazer o remate final de tudo aquilo que reflectiu naquela longa noite. É impossível ver o filme, sem reflectirmos sobre nós próprios e, quantas amizades já se perderam por coisas sem sentido e, quantas mais iremos perder pelo mesmo motivo. A amizade é amor (sem sexo), e tão precisa nas nossas vidas! Vejam o filme - tenho a certeza que irão, tal como eu, gostar da história (tenham lenços ao lado)! xD




Às 19h05, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme 68 Kill (EUA, 2017).

Produção britânica com realização do espanhol Juan Carlos Medina, também por detrás da co-Trent Haaga, argumentista de “Deadgirl” e “Cheap Thrills”, ambos exibidos no MOTELX, realiza esta comédia politicamente incorrecta e vencedora do prémio do público das meias-noites no SXSW, com Matthew Gray Gubler, da série “Mentes Criminosas”, no papel principal.

Sinopse: Trabalhar com fossas sépticas não é a ideia de uma vida perfeita para Chip. Mas ele é um tipo simples, com uma grande namorada chamada Liza. É verdade que ela garante um rendimento extra com um “benfeitor”, mas todas as relações têm as suas complexidades. Quando Liza sugere que “aliviem” o benfeitor de uma grande quantia de dinheiro, Chip vê, pela primeira vez, um lado de Liza que não conhecia... ou que nunca quis admitir. Agora, tem uma arma na mão, uma rapariga no porta-bagagens e menos de 24 horas para resolver a situação.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme 68 Kill
A curta, Entelekheia (Portugal, 2017), antecedeu ao filme. Esta curta de 14 minutos, falada em português e galego, conta-nos a história de um escultor-assassino. Esta curta portuguesa é uma crítica, bem conseguida, em relação à futilidade da nossa sociedade... virá uma longa? Sim, please!

Não consigo dizer se gostei do filme ou, até que ponto gostei. É um filme com um bom orçamento, permitindo-o fazer várias cenas exteriores. O protagonista sendo bastante conhecido (Matthew Gray Gubler) e tendo como namorada uma mulher gira (AnnaLynne McCord), ajuda à venda do filme. É uma comédia de terror, onde faz-me lembrar o filme do "Capital Falcão", onde o anti-herói, com uns tropeços, vai saindo vencedor. É um argumento fresco, onde tudo corre mal e que, no fim, tudo fica como antes. A ver? Sim, mas a comer de um balde de pipocas, a fazer muitoooooo barulho... Méh!




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

terça-feira, 24 de outubro de 2017

4º dia MOTELx '17

Boas!

Hoje falarei sobre os 3 filmes que vi dia 8 de Setembro, no 4º dia da 11.ª edição do MOTELX.
Depois de uma Sessão de Abertura, do 2º dia e do 3º dia de Festival, neste dia fiz uma entrevista!
No MOTELX estava exposto um... braço! =P
Antes de mais, vejam o vídeo em relação ao dia 8 de Setembro - 4º dia de MOTELX 2017!


Às 16h40, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Berlin Syndrome (Austrália, 2017).

A realizadora australiana Cate Shortland adapta o livro homónimo de Melanie Joosten, editado em 2011, que mergulha nas complexidades da relação entre raptor e refém. A conterrânea de Shortland, a actriz Teresa Palmer, tem aqui um papel à altura das suas capacidades, algo que ainda não teve desde que se mudou para Hollywood.

Sinopse: De férias em Berlim, a fotógrafa australiana Clare conhece Andi, um carismático berlinense. Uma atracção imediata ocorre entre os dois. Segue-se uma noite de paixão. Mas o que parece ser inicialmente o começo de um romance assume contornos inesperados e sinistros quando Clare acorda na manhã seguinte para descobrir que Andi saiu para trabalhar e a trancou no apartamento. É claro que se pode tratar de um erro normal, mas Andi não tem intenções de a deixar sair. Nunca mais.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Berlin Syndrome
"Ohh filho, não me importava nada de estar no lugar dela!" - eis o meu pensamento durante o filme... Quem me dera ser trancado numa casa com o Andi ou um tipo do mesmo género! Enfim, dá Deus nozes a quem não tem dentes! Bom, sobre o filme: óptimo filme! Realização, argumento, actores - tudo impecável! E é particularmente interessante, o amor-ódio que a Clare desenvolve pelo professor de inglês. Tem as doses certas de tudo e, o fim, é... merecedor! Não, o mau não morre! Se morresse, como eu ficaria? Vá, tenho de ir ali marcar a minha viagem para Berlim... Fuiii (será ele bi?)! =P




Às 19h10, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Lake Bodom (Finlândia/Estónia, 2016).

Lake Bodom é um slasher movie à moda da Finlândia, o que por si já é raro, mas é sobretudo um slasher meta, bem ciente das nossas expectativas, onde imperam a desconstrução e os twists imprevisíveis para dar nova vida ao subgénero.

Sinopse: Em 1960, o pior pesadelo de qualquer campista tornou-se realidade quando quatro adolescentes foram esfaqueados enquanto dormiam nas suas tendas. Com o tempo, o crime tornou-se lenda urbana, uma simples história mórbida contada à volta da fogueira. Agora, um grupo de adolescentes instala-se no mesmo acampamento na esperança de resolver o mistério, reconstruindo o crime detalhadamente. Quando a noite cai, descobrimos que nem todos estão ali para desvendar o mistério e que alguém tem planos bem mais negros.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Lake Bodom
Não poderia deixar de ver, um dos principais candidatos a vencer a melhor longa-metragem de terror, do MOTELx. Com a sala Manoel de Oliveira cheia, e com a presença do realizador Taneli Mustonen que ia entrevistar no dia seguinte, iniciou-se este filme de terror lésbico. A escolha do elenco foi incrível! Os 4 jovens interpretarem, com uma grande força, as suas personagens que... não eram brincadeira nenhuma! Destaco principalmente a personagem Elias, interpretada pelo rapper Mikael Gabriel - uma personagem com camadas... muito interessante (e uma excelente interpretação!). Se gostei do filme? Claro! Um filme que para além de reflectir problemas da sociedade actual (o bullying), o espectador apercebe-se da relação lésbica de forma bastante natural e que é o centro do crimes que originam este filme, não esquecendo naturalmente, que este é um caso ainda em aberto na Finlândia. Tal como falei com o Taneli na entrevista, a cena filmada debaixo de água foi uma das cenas mais bem gravadas do filme onde, também perguntei-lhe a respeito do velho que aparece no final...




Às 21h40, na sala 3, vi o filme The Night of the Virgin (Espanha, 2016).

“The Night of the Virgin” usa e subverte convenções de género como se uma personagem de “American Pie” se visse subitamente encurralada no universo de Sam Raimi ou Rob Zombie. É a primeira longa-metragem do basco Roberto San Sebastián, depois de várias curtas premiadas.

Sinopse: Numa festa de passagem de ano, Nico, um jovem ingénuo de 20 anos, quer perder a virgindade a qualquer custo. A meio da festa cruza o olhar com Medea, uma mulher madura, astuta e atraente que o convida para casa dela. Mas Nico apercebe-se rapidamente de que Medea não é uma mulher comum, e o que prometia ser uma estreia sexual épica, plena de luxúria sem limites, transforma-se num pesadelo cheio de sangue, de suor e de toda a espécie de fluidos. Nico nunca esquecerá a sua primeira vez.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme The Night of the Virgin
Este é "o filme"! O mais porco! O mais nojento! O que nos dá mais repulsa! O argumento mais corajoso deste Festival! Neste filme espanhol, entra tudo: gays a fazerem sexo, heteros a fazerem sexo, masturbações, menstruações, vómito, baratas baratas e baratas, um parto diabólico com um nado assassino, um namorado, uma mulher crente e... um virgem desesperado que é vítima de bullying pelos amigos! Um filme de 2h, onde começa e termina com o mesmo casal de apresentadores, que numa passagem de ano, criam todo o tipo de conversa para "encher chouriço", onde as falas são hilariantes (tal como algumas cenas da trama) onde, claro está, também facilmente associamos ao que se passa nos media actualmente! Lembram-se, aquando da minha publicação sobre a Sessão de Encerramento onde, no fim, refiro-me a um moço que falaria depois? Pois bem, aquele homem, é o realizador deste filme! O espanhol, é lindoooooooooo ao vivo e a cores! *.* Em suma, no fim, o Nico ainda é acusado de tudo e vai para um manicómio... um filme que nem todos irão gostar mas, os que gostarem (como eu!), dificilmente se esquecerão certas cenas...! Boa Roberto!




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Oliveira do Hospital

Boa noite.

A minha família, foi uma das muitas gentes que perderam milhares de euros nos incêndios dos últimos dias. Pinhais, campos de cultivo, casas... tudo ardeu. Em menos de nada, levou-se tudo.
Em Oliveira do Hospital, era assim que os cidadãos ajudavam...
Hoje, já não se pede (pela Madeira ou) por Pedrogão, mas por Oliveira do Hospital onde, até a este momento, há 12 mortos confirmados (em mais de 100, dos últimos meses). Como é possível, duas corporações de bombeiros, conseguirem apagar os fogos num concelho inteiro? É impossível. A morte chegou às Beiras e, com isso, toda a formosura natural daquelas terras de gentes trabalhadoras, honestas, e que respiram os ares da Serra da Estrela. Os muitos animais mortos, que fará fechar uma queijaria em Arganil, é apenas um exemplo das muitas PME's que fecharão, tocadas pelo fogo.



E Portugal não é só as Beiras. Em Leiria, um pinhal com 800 anos, ardeu. Em Junho, Pedrogão Grande e zonas próximas, também arderam - morrendo dezenas de pessoas (números oficiais). É essencial que o Governo actue, não de forma popular, mas com a responsabilidade e seriedade que é exigido nestes momentos... aliás, se lhes faltarem valores morais, que recorram às vivências e à maturação intelectual das gentes das Beiras. O Presidente da República, para além de andar a cirandar, que pressione (mais!) o Governo na feitura de legislação em relação ao interior do país.



A terra da minha mãe, foi uma das muitas que arderam. Várias moradias de emigrantes arderam, tal como muitos pinhais, campos de cultivo, e outras zonas e caminhos daquelas gentes. Lá não há água, nem luz, nem gás... há dias. Tenho familiares que perderam milhares de euros nos incêndios destes dias. A minha avô materna, lá está, numa terra que está rodeada de cinza. O sino da terra, tocou a rebate, quando o fogo chegou à zona. As descrições que tenho desse momento, são de um inferno chegado às mãos de gentes com calos de uma vida dedicada àquela terra... agora, para quê?



Os poucos jovens da terra, e que não são bombeiros, aventuraram-se sozinhos na protecção das suas casas. Os de meia-idade, com o que podiam, apagavam os fogos. Só os mais velhos é que tinham vagar para chorar - os outros, não pensavam nisso, apenas queriam "tratar do maldito". A morte, quando nos chega aos olhos, tem uma forma muito mais poucochinha do que imaginávamos.
Eles, fizeram o que puderam, com o que puderam - mas eram poucos. Agora, choverá ajuda contudo... perderam tudo, mas há algo que não precisam: de caridadezinha! Distribuam (também) Amor! ='(




Beijos!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

3º dia MOTELx '17

Olá Olá!

Hoje falarei sobre os 4 filmes que vi dia 7 de Setembro, no 3º dia da 11.ª edição do MOTELX.
Depois de uma Sessão de Abertura, e de um 2º dia de Festival intenso... um 3º dia com 4 filmes! lol
No MOTELX estavam expostos... olhos! =P
Antes de mais, vejam o vídeo em relação ao dia 7 de Setembro - 3º dia de MOTELX 2017!


Às 14h15, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Better Watch Out (Austrália/EUA, 2016). 

Com claras referências ao “Home Alone”, “Better Watch Out” pega no conceito do clássico dos anos 1990 e faz dele uma inteligente comédia negra, onde o Natal se transforma em plano de fundo para uma história sangrenta de home invasion.

Sinopse: Luke é um rapaz como muitos outros, com uma família suburbana atenciosa. É a altura do Natal e os seus pais vão jantar fora, deixando o rapaz de 12 anos ao cargo da babysitter Ashley que, por acaso, também é a rapariga por quem tem uma grande paixão. Enquanto Luke a tenta impressionar, ambos apercebem-se rapidamente de que um estranho se está a meter com eles. Fechados em casa sem forma de comunicar com o mundo exterior, e forçados a jogar ao gato e ao rato, esta vai ser uma autêntica luta pela sobrevivência... ou será que é algo ainda mais sinistro? 
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Better Watch Out
A curta, Cul-De-Sac (EUA, 2016), antecedeu ao filme. Esta curta de 14 minutos, falada em inglês, conta-nos a história de um casal com um filho pequeno onde, por toda a casa, há escutas mas, quem será que os persegue? A curta serviria um óptimo mote para uma longa, revelando o que a antecedeu.

Excelente filme! Bons actores, boas piadas, e sabe sempre bem rever uma história que passa todos os natais na televisão... e eu vejo! E se o filme do "Sozinho em casa" fosse um filme de terror? Pois bem, está aqui! Gostei particularmente do protagonista que, ao longo do filme, vai mostrando cada vez mais da sua personalidade e, no final, leva um manguito (merecido!) da sua babysitter... Neste caso, o fazer mal (e o seu fingimento) não compensou! Um filme que recomendo... neste Natal! =D




Às 16h25, na sala 3, vi o filme Kaleidoscope (Reino Unido, 2016).

Com experiência em comédia televisiva, Rupert Jones assina o seu primeiro filme de terror. Para isso contou com a ajuda do irmão, o multifacetado actor Toby Jones, num filme que evoca não só Hitchcock em “Psycho”, mas também Polansky em “The Tenant”.

Sinopse: Um ano após ter saído da prisão, Carl Woods, de meia-idade, conseguiu adaptar-se ao mundo exterior. Encontrou emprego e um apartamento, e aventura-se agora na sua primeira saída nocturna com uma mulher em mais de 50 anos. Este evento coincide com o reaparecimento da sua mãe ausente, e com as tentativas dela no sentido de apaziguar as diferenças que tão violentamente os afastaram. Enquanto Carl tenta suportar as influências nefastas do seu passado, sente-se cada vez mais atraído pelos pensamentos negros do seu próprio vórtice psicológico.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Kaleidoscope
Sim, também há filmes de terror para intelectualóides! Bom, se neste não é, parece. No início é bastante parado e, conforme passa o tempo, vai-se revelando mais coisas. Não gostei do filme, nem do protagonista. Gira muito à volta do irmão do realizador (que esteve presente na sala), e da sua relação com aquilo que vê (ou pensa que vê). Gostei particularmente da personagem da mãe dele!




Às 19h00, na sala 3, vi o filme Prey (Holanda, 2016).

Dick Maas, o veterano do terror holandês, está de volta com uma variação do tema de “Jaws” no seu estilo inconfundível carregado de humor negro. Nada de mais para quem já transformou um elevador num assassino (“De Lift”) e Amesterdão no território de um serial killer (“Amsterdamned”).

Sinopse: Após a descoberta do homicídio macabro de uma família de camponeses nos arredores de Amesterdão, a polícia não faz ideia de quem poderá ser o possível perpetrador. Contudo, Lizzy, uma veterinária do jardim zoológico, crê saber quem poderá ter causado as mutilações sangrentas: um leão forte, grande e feroz. Ninguém acredita muito nesta hipótese, e é necessária uma segunda matança para que, finalmente, as autoridades aceitem o plano rigoroso de um caçador de leões britânico para apanhar o monstro. A caça está aberta…
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Prey
Rir, rir, rir! Este filme não é de terror mas sim, uma comédia! Um filme cheio de apontamentos de humor negro contemporâneo, onde até se fala do Kanye West! Ao meu lado estava um casal onde, a mulher, no início do filme estava envergonhada de rir mas, já no fim, ria que nem uma perdida! Hilariante! Um argumento bastante simples, mas resulta extraordinariamente bem em pessoas bem resolvidas e sem politiques correctas! E quando um caçador persegue um leão numa cadeira de rodas eléctrica? Ou quanto este é perseguido pelo predador e... fica sem bateria no seu veículo? E, depois, achar uma ficha para carregar a bateria? Ahahahah! Excelente filme, para umas horas de sarcasmo!




Às 21h35, na sala 3, vi o filme Rift (Islândia, 2017).

Filmes de terror LGBT não aparecem todos os dias, muito menos da Islândia. O realizador Erlingur Thoroddsen consegue sintetizar os elementos de vários géneros tendo como pano de fundo as paisagens belas e sombrias da sua ilha natal, criando uma experiência cinematográfica intensa.

Sinopse: Meses depois de terem acabado, Gunnar recebe uma chamada estranha do ex-namorado, Einar. Soa perturbado, como se estivesse prestes a fazer algo horrível a ele próprio. Gunnar mete-se no carro e vai ao encontro da casa isolada onde Einar se refugiou. Ao reencontrá-lo, depressa se apercebe de que algo de mais sério se passa. Enquanto os dois homens tentam remediar a relação, um estranho parece estar a rondar a casa, com vontade de entrar.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Rift
Não poderia deixar de ver, um dos principais candidatos a vencer a melhor longa-metragem de terror, do MOTELx. Com uma sala lotada (de gays), e com a presença do realizador Erlingur Óttar Thoroddsen que ia entrevistar no dia seguinte, iniciou-se este filme de terror gay. A fotografia do filme é maravilhosamente idílica, que nos faz desejar visitar a Islândia, mais que não seja pelas magnificas paisagens! Os actores, giros, deram corpo a um argumento sólido, onde a temática homossexual era constante nas cenas. Se gostei do filme? Claro! Consegue juntar uma densidade surpreendente às personagens, relacionando-as com o seu passado e aquilo que estão a viver no momento. Tal como falei com o Erlingur na entrevista, a cena onde aparece uma mão debaixo da cama onde as personagens fizeram amor, deixou-me cheio de medo à noite... Neste filme, junta-se a crítica às redes sociais e a vida perfeita de Instagram's, por oposição àquilo que devia ser real na vida: o Amor!




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

87ª Feira do Livro

Oi pessoal!

Sair de casa sem ver o nosso Presidente da República, é como ir a Roma e não ver o Papa! Fui, claro está, à Feira do Livro (em Junho) e vi por lá o nosso querido professor Marcelo (Caetano?!)! -,-
Sua excelência, O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa
Vi-o rodeado de jornalistas, cameramen's, e fotógrafos. Pairavam sobre ele alguns curiosos onde eu, não resisti em tirar-lhe uma foto mas, sem perder muito tempo com tal persona da verborreia frenética!
A vista para o Castelo de São Jorge, a partir do Parque Eduardo VII
E porque a Feira do Livro de Lisboa passou a ser uma Feira de Vaidades e não, um aglomerado de aculturação e progresso, foi com naturalidade que vi a passear-se por lá Luís Pedro Nunes e, mais tarde, os amigos Daniel Oliveira e Pedro Marques Lopes (do "Eixo do Mal", que vejo religiosamente).
A Casa Fernando Pessoa, tinha lá Isto!
Entre o cheiro a farturas e a hambúrgueres, havia por lá uns livrinhos (diz-se que estavam à venda). Desses, estavam mais passados que o óleo das farturas: preços elevados à bolsa dos lisboetas que nem todos podem ser CEO's de startup's e, sobre a Happy Hour, era para livros ANTIGOS - em suma, gestão de stock's. A Feira do Livro, deveria ser mais um local de prazerosas conversas e, do digital.
"De nada! Eu é que agradeço o cheiro a comida que acompanhou-me todo o tempo..."
Em relação ao ano passado e, como é do "habitué panasca", a Feira estava a pirilampar de gays... enfim, como o Amor (ou será o Grindr?) é lindo! Que venham mais Feiras do Livro mas, vamos tentar que sejam mais viradas para o futuro, e menos para o escoamento-de-tralha-que-ninguém-quer! =P

Só porque há quem seja Cavaco, com pele de cordeiro... e vai a todas! Feliz sexta-feira 13!!! =D




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

terça-feira, 10 de outubro de 2017

2º dia MOTELx '17

Olaré!

Hoje falarei sobre os 3 filmes que vi dia 6 de Setembro, no 2º dia da 11.ª edição do MOTELX.
Depois de uma Sessão de Abertura incrível, nada melhor que começar a tarde com um filme de terror!
No MOTELX estava exposto um... coração! =P
Antes de mais, vejam o vídeo em relação ao dia 6 de Setembro - 2º dia de MOTELX 2017!


Às 14h35, na sala 3, vi o filme The Void (Canadá, 2016).

Combinando a atitude estética do terror moderno dos anos 1970, com os efeitos especiais artesanais que dominaram os filmes de monstros dos anos 1980 e início dos 1990, os realizadores canadianos Steve Konstanski e Jeremy Gillespie, que começaram no colectivo Astron-6 (“Father’s Day”), apresentam-nos este conto aterrador pejado de tensão e claustrofobia intensas reminiscentes de “The Thing”, de John Carpenter.

Sinopse: Quando um misterioso e violento culto ameaça assaltar um hospital isolado, um agente da polícia, juntamente com o pessoal do hospital, preparam-se para fortificar o edifício e impedir a entrada dos estranhos. Mas, enquanto aguardam aquele que será provavelmente o combate das suas vidas, irão descobrir que o verdadeiro terror já se encontra dentro do hospital.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme The Void
A curta, Incarnation (México, 2017), antecedeu ao filme. Esta curta de 14 minutos, falada em espanhol, conta-nos a história de um soldado que parece ficar maluco... enfim, tem a sua graça mas não achei nada de especial, foram os minutos mais mal gastos de todo o Festival! Boring!!!! =(

Receita nada original. Quantos filmes de terror conhecemos onde ocorrem em hospitais, sanatórios, e hospícios? Quantos filmes de terror não têm uma grávida, um velhote, uma rapariga inconsequente (que acaba sempre por ficar viva), e mais uma série de personagens-tipo? Enfim, para além do "mais do mesmo" deste filme, achei que tinha uma tentativa de ser diferente (com os tais seguidores do triângulo), apesar do monstro estar propositadamente mal feito. O final, como já é costume, é para os gurus do cinema perceberem (o que não é, manifestamente, o meu caso). Em apanhado geral, foi uma sessão das 2 com terror, mas sem nada de interessante, além de uns esguichos de sangue pelo ar...




Às 16h35, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Dave Made a Maze (EUA, 2017).

Inspirado pelos ‘quatro G’ – “Ghostbusters”, “Os Goonies”, (Michel) Gondry e (Terry) Gilliam – esta primeira longa de Bill Waterson, totalmente feita através de efeitos especiais artesanais e velhos truques ópticos, é um dos filmes mais inventivos dos últimos anos a nível visual.

Sinopse: Dave, um artista que ainda está por alcançar algo de significativo na sua carreira, constrói, por pura frustração, um labirinto no seu quarto, e acaba preso por causa das suas armadilhas fantásticas e por bichos provindos da sua imaginação. Annie, apesar dos avisos de Dave, lidera um
grupo de exploradores numa missão de salvamento do seu namorado. Uma vez lá dentro, vêem-se enclausurados num mundo sobrenatural e em mutação constante, ameaçados por armadilhas e por um minotauro sedento de sangue.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Dave Made a Maze
A curta, Black Ring (Turquia, 2016), antecedeu ao filme. Esta curta de 15 minutos, sem qualquer diálogo, conta-nos a história de um grupo de pessoas que são fotografadas a morrer. Uma curta bastante crítica aos tempos em que vivemos, onde a tragédia humana é vista como algo... gourmet.

ÓPTIMO filme! Querem ver um filme de terror, mas sem sangue? Sem objectos cortantes e sustos de saltar da cadeira? Este é "o filme"! Genialmente bem feito, onde brinca-se com a percepção das coisas, e tudo tem uma visão diferente! É incrível! Das partes que mais gostei é quando as pessoas, obrigadas a entrar por uma canalização, transformam-se em fantoches! O realizador, sempre a puxar pelo lado dramático, de rir! E depois, o minotauro... que belo minotauro - um musculadão sem rosto que, no fim, acaba por ficar vivo! Um filme que recomendo, por ser tudo aquilo que nem imaginamos!




Às 19h05, na sala 3, vi o filme The Limehouse Golem (Reino Unido, 2016).

Produção britânica com realização do espanhol Juan Carlos Medina, também por detrás da co-produção luso-espanhola “Painless” (MOTELX 2013), que recria magistralmente a Londres vitoriana de Jack the Ripper numa revisão contemporânea do clássico mistério gótico oitocentista. Com argumento de Jane Goldman (“The Woman in Black”) e interpretação de Bill Nighy.

Sinopse: Londres, 1880. No perigoso Limehouse District, uma série de homicídios consternaram a comunidade. Tão monstruosos e cruéis foram estes crimes que a imprensa reclama serem obra do Golem – uma lendária criatura de tempos obscuros… Sem pistas concretas, a polícia entrega o caso ao inexperiente Inspector Kildare, um bode expiatório para quando surgirem as próximas vítimas.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme The Limehouse Golem
Na véspera de estrear nas salas de cinema portuguesas, o MOTELX exibiu este filme onde, claro está, eu não poderia deixar de assistir! Com um elenco de luxo, e uma história de suspense, fez deste filme um dos melhores deste Festival! Ver o majestoso Bill Nighy (que entra nos filme Underworld) como um inspector gay, tendo como assistente um polícia também gay (o actor Daniel Mays), para além de terem feito umas piadas engraçadas no filme, abre mentalidades e, isso, é bom! O filme, tem muitas coisas boas: primeiro, o facto de só descobrirmos no fim quem é o responsável pelas mortes (é quem menos esperamos); segundo, uma cenografia espectacular; terceiro, um humor negro e, às vezes, também de gargalhada fácil; quarta, e última coisa, a história desenrola-se de uma forma interessante.
O fim, isto é, o finalzinho, é que não percebi... pronto, desculpem, se calhar até é evidente mas se a puta da Elizabeth Cree já estava morta, quem matou a estúpida da Aveline Ortega, o Dan Leno?!... =/




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Soy Catalán

Boas!

No domingo passado, a península ibérica viveu uma noite eleitoral... histórica.
Catalunha, votou pela sua independência e, os comunistas, perderam a Câmara de Almada.
Uma manifestação pelo SIM, na Catalunha
Começo por Portugal. Votei, nos 3 boletins de voto, "Bloco de Eesquerda". Era para votar "Livre" mas, como estava coligado ao PS... Bloco de Esquerda, sem dúvida. Em resultados totais, o Bloco teve mais votos que o CDS. Aliás, o CDS em 2017 teve menos 17.762 votos que em 2013. Os comunistas, perderam 63.501 votos e com isso perderam 10 câmaras entre as quais... Almada! Histórico!! =)

"A rã que queria ser boi", foi a fábula que o Jerónimo de Sousa lembrou-se para responder à Cristas aquando do último debate quinzenal na Assembleia da República, quando esta disse que o 1º Ministro devia ir consolar os comunistas... De facto, a Cristas não é um boi, mas com aquele nariz faz lembrar-me aqueles suínos que, apesar de estarem numa pocilga, exibem orgulhosamente um colar de merda.

Em Espanha, a situação é muito grave. Portugal, através no Artigo 7º, nº 3, da sua Constituição, deveria actuar de forma inequívoca mas... não quer. Portugal, tem uma ligação histórica a Catalunha e, como tal, tinha a obrigação de ir ao auxilio de quem se vê privado dos Direitos Humanos e do mais basilar acto democrático: o direito ao voto.

Os catalães têm língua própria, cultura, e uma história idêntica a Portugal e, por estes motivos, têm o Direito à autodeterminação e, para quem diz "ahh e tal é inconstitucional", digam-me se o 25 de Abril foi constitucional... perguntem aos galegos por quem sentem maior carinho: Portugal ou Espanha?!

Tal como alguns defendem, Espanha, devia ser o Reino Unido cá do sítio... o governo de Rajoy actuou de forma infantil e preocupante com o acto de Catalunha. Se, um acto democrático como o voto fosse ilegal, Madrid devia deixar acontecer até porque... era ilegal e nada de mais iria acontecer, simples. Mas não, mostrou preocupação, impaciência, e está a acenar aos gigantes económicos para saírem de Catalunha, a meter medo ao povo catalão porém, a economia da Catalunha é muito mais que sede de grandes organizações, é a atracção turística, a própria cultura e... as pessoas!

É-me igual se a Catalunha proclame, unilateralmente, a sua independência contudo, todos os actos que se traduzam em atropelos aos Direitos Humanos e a actos democráticos, têm de ser punidos.

Por todos os povos que devem ter o direito democrático de votar, soy catalán!




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Desert Line Modus Vivendi

Olá Olá!

Outono? Com este tempo bom? Ainda estamos no Verão!! E, para lançarmos os últimos cartuchos, nada melhor que aproveitar esta campanha que parece que foi feita à medida do tempo português!
E antes que perguntem, os modelos (giríssimos!) chamam-se Sotiris Thomaidis, e Nikos Palamaras!
Saibam mais sobre estas cuecas em corte baixo e cuecas sem fundo
E é em Meteora, com este cenário verdadeiramente inspirador e sensacional de formações rochosas, na Grécia Central, que hoje acrescentamos a nossa Lista de lugares a visitar! Estas rochas gigantescas, são decoradas com mosteiros históricos (incluídos na Lista do Património Mundial da UNESCO), que foram construídos por monges que anteriormente eram eremitas na área, vivendo em cavernas individuais. Este lugar mágico, foi usado para alguns episódios da série "Game of Thrones"!
Saibam mais sobre estas cuecas em corte baixo e cuecas sem fundo
Depois do sucesso comprovado do conceito da linha Camouflage, é apresentada a linha Desert. Com aperfeiçoamentos emocionantes e uma aparência espectacular para todas as peças, desde cuecas até body's, a inspiração de Christos Bompitsos, no deserto grego (de paisagens arenosas a Montanhas rochosas em Meteora, na Grécia), permitiu a renovação completa do chamado estilo militar.
Saibam mais sobre esta camisola com capuz e estes boxers
A Linha Desert é composta por cuecas em três estilos (cuecas corte baixo, cuecas, e cuecas sem fundo), boxers (tecido de algodão); manga à cava, camisas, camisolas com capuz, calções, calças (tecido leve); body's e calças de pele (falsa). Comprometidos com a alta qualidade e a fabricação local, a Modus Vivendi garante a inclusão de produtos locais, em todos os seus artigos comercializados.
Cuecas pretas, tamanho S, linha Handcrafted - frente
Como prometido no mês de Agosto, onde mostrei-vos como são os pacotes que chegam ao destino que escolhemos, quando fazemos a nossa encomenda, é a vez de revelar a segunda peça que a Modus Vivendi ofereceu-me: é da linha apresentada no passado mês... de Agosto - Handcrafted! =D
Cuecas pretas, tamanho S, linha Handcrafted - verso
Saiam da vossa caverna: a vida - tal como o Amor- está lá fora, à espera de ser vivida! =)




Beijinhos e portem-se mal!! ;)