Em Setembro: lê as entrevistas EXCLUSIVAS aos realizadores Miguel Gonçalves Mendes, Gonçalo Almeida e ainda ao Director do MOTELX Pedro Souto! =D

terça-feira, 24 de outubro de 2017

4º dia MOTELx '17

Boas!

Hoje falarei sobre os 3 filmes que vi dia 8 de Setembro, no 4º dia da 11.ª edição do MOTELX.
Depois de uma Sessão de Abertura, do 2º dia e do 3º dia de Festival, neste dia fiz uma entrevista!
No MOTELX estava exposto um... braço! =P
Antes de mais, vejam o vídeo em relação ao dia 8 de Setembro - 4º dia de MOTELX 2017!


Às 16h40, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Berlin Syndrome (Austrália, 2017).

A realizadora australiana Cate Shortland adapta o livro homónimo de Melanie Joosten, editado em 2011, que mergulha nas complexidades da relação entre raptor e refém. A conterrânea de Shortland, a actriz Teresa Palmer, tem aqui um papel à altura das suas capacidades, algo que ainda não teve desde que se mudou para Hollywood.

Sinopse: De férias em Berlim, a fotógrafa australiana Clare conhece Andi, um carismático berlinense. Uma atracção imediata ocorre entre os dois. Segue-se uma noite de paixão. Mas o que parece ser inicialmente o começo de um romance assume contornos inesperados e sinistros quando Clare acorda na manhã seguinte para descobrir que Andi saiu para trabalhar e a trancou no apartamento. É claro que se pode tratar de um erro normal, mas Andi não tem intenções de a deixar sair. Nunca mais.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Berlin Syndrome
"Ohh filho, não me importava nada de estar no lugar dela!" - eis o meu pensamento durante o filme... Quem me dera ser trancado numa casa com o Andi ou um tipo do mesmo género! Enfim, dá Deus nozes a quem não tem dentes! Bom, sobre o filme: óptimo filme! Realização, argumento, actores - tudo impecável! E é particularmente interessante, o amor-ódio que a Clare desenvolve pelo professor de inglês. Tem as doses certas de tudo e, o fim, é... merecedor! Não, o mau não morre! Se morresse, como eu ficaria? Vá, tenho de ir ali marcar a minha viagem para Berlim... Fuiii (será ele bi?)! =P




Às 19h10, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Lake Bodom (Finlândia/Estónia, 2016).

Lake Bodom é um slasher movie à moda da Finlândia, o que por si já é raro, mas é sobretudo um slasher meta, bem ciente das nossas expectativas, onde imperam a desconstrução e os twists imprevisíveis para dar nova vida ao subgénero.

Sinopse: Em 1960, o pior pesadelo de qualquer campista tornou-se realidade quando quatro adolescentes foram esfaqueados enquanto dormiam nas suas tendas. Com o tempo, o crime tornou-se lenda urbana, uma simples história mórbida contada à volta da fogueira. Agora, um grupo de adolescentes instala-se no mesmo acampamento na esperança de resolver o mistério, reconstruindo o crime detalhadamente. Quando a noite cai, descobrimos que nem todos estão ali para desvendar o mistério e que alguém tem planos bem mais negros.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Lake Bodom
Não poderia deixar de ver, um dos principais candidatos a vencer a melhor longa-metragem de terror, do MOTELx. Com a sala Manoel de Oliveira cheia, e com a presença do realizador Taneli Mustonen que ia entrevistar no dia seguinte, iniciou-se este filme de terror lésbico. A escolha do elenco foi incrível! Os 4 jovens interpretarem, com uma grande força, as suas personagens que... não eram brincadeira nenhuma! Destaco principalmente a personagem Elias, interpretada pelo rapper Mikael Gabriel - uma personagem com camadas... muito interessante (e uma excelente interpretação!). Se gostei do filme? Claro! Um filme que para além de reflectir problemas da sociedade actual (o bullying), o espectador apercebe-se da relação lésbica de forma bastante natural e que é o centro do crimes que originam este filme, não esquecendo naturalmente, que este é um caso ainda em aberto na Finlândia. Tal como falei com o Taneli na entrevista, a cena filmada debaixo de água foi uma das cenas mais bem gravadas do filme onde, também perguntei-lhe a respeito do velho que aparece no final...




Às 21h40, na sala 3, vi o filme The Night of the Virgin (Espanha, 2016).

“The Night of the Virgin” usa e subverte convenções de género como se uma personagem de “American Pie” se visse subitamente encurralada no universo de Sam Raimi ou Rob Zombie. É a primeira longa-metragem do basco Roberto San Sebastián, depois de várias curtas premiadas.

Sinopse: Numa festa de passagem de ano, Nico, um jovem ingénuo de 20 anos, quer perder a virgindade a qualquer custo. A meio da festa cruza o olhar com Medea, uma mulher madura, astuta e atraente que o convida para casa dela. Mas Nico apercebe-se rapidamente de que Medea não é uma mulher comum, e o que prometia ser uma estreia sexual épica, plena de luxúria sem limites, transforma-se num pesadelo cheio de sangue, de suor e de toda a espécie de fluidos. Nico nunca esquecerá a sua primeira vez.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme The Night of the Virgin
Este é "o filme"! O mais porco! O mais nojento! O que nos dá mais repulsa! O argumento mais corajoso deste Festival! Neste filme espanhol, entra tudo: gays a fazerem sexo, heteros a fazerem sexo, masturbações, menstruações, vómito, baratas baratas e baratas, um parto diabólico com um nado assassino, um namorado, uma mulher crente e... um virgem desesperado que é vítima de bullying pelos amigos! Um filme de 2h, onde começa e termina com o mesmo casal de apresentadores, que numa passagem de ano, criam todo o tipo de conversa para "encher chouriço", onde as falas são hilariantes (tal como algumas cenas da trama) onde, claro está, também facilmente associamos ao que se passa nos media actualmente! Lembram-se, aquando da minha publicação sobre a Sessão de Encerramento onde, no fim, refiro-me a um moço que falaria depois? Pois bem, aquele homem, é o realizador deste filme! O espanhol, é lindoooooooooo ao vivo e a cores! *.* Em suma, no fim, o Nico ainda é acusado de tudo e vai para um manicómio... um filme que nem todos irão gostar mas, os que gostarem (como eu!), dificilmente se esquecerão certas cenas...! Boa Roberto!




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

Sem comentários:

Enviar um comentário