Blogue que nasceu em 2009, quando eu ainda era adolescente. Hoje, já não o sou, mas continuo com muitas inquietações, desejos e paixões. Aqui, poderão acompanhar o meu dia-a-dia sem filtros, mas sempre, com muitas gargalhadas!
Em Setembro: lê as entrevistas EXCLUSIVAS aos realizadores Miguel Gonçalves Mendes, Gonçalo Almeida e ainda ao Director do MOTELX Pedro Souto! =D
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Depois de muito caminhar, num dia de Primavera, cheguei então à feira da ladra! Muita variedade de objectos, desde velharias (candeeiros, loiças) a coisas modernas (T-shirts, aparelhos musicais).
Alguidares na entrada no Mercado de Santa Clara
Mesmo ali ao lado, está o Mercado de Santa Clara, modernizado. Naturalmente que mantém a traça do século XIX, em ferro e vidro. A entrada é linda! E não é que penduraram alguidares no cimo, o que transforma a entrada no Mercado num espectáculo de cor?! Está lindo, lindo, lindo! Lá dentro, já não há mercado, está transformado em comes e bebes para turistas. Está tudo transformado para eles.
No Telheiro de São Vicente
Na Rua Arco Grande de Cima, subindo uma esgrime rampa, damos de frontes com uma pequena praceta de seu nome, "Telheiro de São Vicente". Tem meia-dúzias de casas. As velhas estão à venda, as que já tiveram algumas obras, são habitadas por alfacinhas e, as que tiveram grandes obras, são alojamentos locais. Todavia, é um sitio agradável, há sombras e dá para descansar. Longo em frente, está a igreja do padroeiro de Lisboa, São Vicente de Fora. Estamos, claro está, em Alfama! =)
Igreja de São Vicente de Fora
O grupo Dschinghis Khan, actualmente, não tem os mesmos elementos. Dois já faleceram. O primeiro foi o principal do grupo, o Louis Hendrik Potgieter (o que tem uma mosca muito comprida), em 1993, com Sida (suspeitou-se que seria homossexual). Mais recentemente foi o Steve Bender (o careca), a 7 de Maio de 2006, vítima de cancro. Vejam aqui, o grupo na sua forma original! =)
Meus senhores, eu whisky não tenho, mas posso oferecer a todos café e água. - António Ramalho Eanes
Boa noite!
Se tenho um ídolo político, ele é o General Ramalho Eanes. A sua honestidade, é o melhor adjectivo que se pode associar a este que foi o primeiro Presidente da República democraticamente eleito.
Eu, e à semelhança de tantos outros, pouco sabia ao detalhe quem foi este homem para Portugal.
Na próxima quarta-feira, assinala-se a Revolução de Abril. Este dia, deve ser lembrado sempre, não por aquilo que falta conquistar, mas por aquilo que se conquistou. No ano anterior, já falei sobre a maior consequência deixada pela Revolução e, este ano, falarei sobre O Último General.
Ramalho Eanes: O Último General, por Isabel Tavares
Foi-me oferecido este livro, há poucas semanas. Conferenciei com uma pessoa conhecida, o quanto admiro o General Ramalho Eanes. Assim, por surpresa, essa pessoa chegou-se a mim oferecendo-me o livro e pedindo-me desculpa... Desculpa de quê? Bom, esta pessoa é vizinha de Ramalho Eanes, na Madre de Deus, e foi ter com ele para que este fizesse-me uma dedicatória contudo, este recusou, visto que apesar de ser uma Biografia Autorizada, há partes em que ele não concorda e, como tal, não o assinaria. E aqui está o pedido de desculpas: não ter o livro autografado. Como devem calcular, agradeci a simpatia pela tentativa, mas que não fazia qualquer mal o livro não estar assinado até porque, a oferta do livro já é um acto de grande generosidade e que muito agradecia a sua atenção.
(...) Também não vai ao cinema nos cafés nunca entrou e no amor - penso eu - que ele nunca namorou. (...) Só gosta de ser ciclista pois quer ser às do pedal e então é vê-lo nas ruas e às vezes... no hospital. (...) João Silva (frei Roy), sobre o colega Tó Ramalho
- página 35.
Todos os dias lia algumas partes do livro e, como deverão calcular, já o terminei. O livro é incrível. Aprendi tanto sobre ele, que é impossível resumir num só texto. Assim, publicarei aqui 3 excertos do livro, onde também vocês podem retirar as vossas próprias opiniões a respeito do nosso General.
Perguntei a Ramalho Eanes se gostaria de ler este livro antes de ser publicado, o que recusou, como recusou o direito de contraditório. E justificou-se com dois pequenos e muito elucidativos episódios. Contou-me que, em tempos, sempre que ia a Castelo Branco, alguém lhe recordava que devia visitar uma senhora de idade já avançada que se lembrava de ter andado com ele ao colo. A senhora, que contava esta história a toda a gente, fazia muito gosto em revê-lo antes de morrer. Eanes garantia que nada daquilo era possível, os factos não coincidiam, mas, face a tanta insistência, acabou por ceder. E aconteceu o inevitável: o António não era, afinal, Ramalho Eanes, mas um primo seu com o mesmo nome. Podia ter mantido o equívoco, mas Manuela Eanes desfez o engano, sem querer, e acabou com a felicidade da senhora, que durante toda a vida acalentara aquela ideia. A partir desse dia, Eanes e a mulher acordaram que jamais voltariam a desmistificar uma memória, uma boa memória. «Se é feliz, é assim que deve ficar.»
- página 16.
Esta passagem, para mim, é a melhor do livro. Concordo com ele. Muitas vezes, o melhor que temos a fazer, é não fazer nada - deixar a pessoa com boas recordações, mesmo que saibamos a verdade. Não temos o direito de estragar memórias, mas sim o direito espalhar boas energias!
Foi em Évora, a terra de Granadeiro, que se registou o incidente mais grave. O comício foi dentro da praça de touros (hoje transformada num centro comercial) e já se ouvia vozearia do contra. À saída, iniciando o trajecto na Avenida da Circunvalação, entre o jardim e o bairro Sá Morais, debaixo de uns grandes plátanos, «o condutor, que, por acaso, não era o primeiro-sargento Serra, deixa um espaço entre o carro da segurança da frente e o carro da segurança de trás, o que não podia acontecer, tinham de ir praticamente colados. Apercebi-me de que um tipo que estava em cima de um muro ia tentar alvejar o carro, tive essa percepção. Depois a segurança actuou, deu-lhe um tiro e ele caiu. Impressionou-me imenso. A segurança deu vários tiros para o ar para dispersar e cortaram os ramos dos plátanos, que nos caíram em cima. E o general Eanes, que ia sentado ao lado do motorista, subiu para o tejadilho. O tipo de bigode que está a agarrar as pernas do general para ele não cair sou eu», descreve Granadeiro.
- páginas 120 e 121.
Depois de ler o livro, fiquei com vontade de conhece-lo. Ir à Miguel Bombarda, marcar reunião, e ir lá apenas para agradecer aquilo que fez por mim. Pode ser parvo. Ou talvez não. Já o fiz antes.
Cada vez mais, acho que isso é importante - agradecer às pessoas, dizer o quanto é que elas são importantes para nós e, não ter vergonha de demonstrar os nossos sentimentos ou fraquezas. =)
Os heróis que temos, por norma, são os super heróis ou os nossos pais. Bom, os nossos pais são sempre aqueles heróis que temos no quarto ao lado, fazem-nos uma canja quando estamos doentes, ou dizem "Não tens outra camisa? Essa faz-te mais gordo"... enfim, coisas de pais.
Mas depois há os outros heróis. Aqueles que milhões de pessoas acreditam, seguem, admiram.
Não, não falo de José Sócrates ou Bruno de Carvalho, falo de Martin Luther King Jr. ou Anne Frank.
Cada um à sua medida são exemplares, tal como ainda acrescentaria o General Ramalho Eanes.
A pessoa que ofereceu-me o livro, conhece-o há vários anos. Conta-me várias histórias dele e da mulher. Não sei explicar, mas comecei a gostar dele. Admiro-o e quero saber mais sobre ele.
Depois temos o seu humor. Sim, olhando para ele, ninguém diria que é um tipo bem disposto!!
Nesta fase, outro episódio prova o ascendente de Eanes. E o seu humor. A CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, ameaça vir a Lisboa num fim-de-semana inundar a Avenida da Liberdade com fruta. O regimento de comandos é uma unidade operacionalmente dependente do Estado-Maior do Exército (Eanes) e administrativamente dependente da Região Militar de Lisboa (Vasco Lourenço). O que leva Vasco Lourenço a Santa Apolónia para pedir a Ramalho Eanes que coloque o regimento de comandos sob a sua ordem operacional. «Porquê?», quer saber. «Tenho uma missão para eles», responde. «Mas tem de chamar o Jaime Neves para lhe dar a ordem directamente à minha frente», pede Vasco Lourenço. Eanes concorda, chama Jaime Neves e dá a ordem. No instante seguinte, Vasco Lourenço avança: «Ó Jaime, tenho uma primeira missão para te dar. A CAP diz que vem a Lisboa inundar a Avenida da Liberdade com fruta a partir do Marquês de Pombal. A tua missão é evitar isso. Se houver uma peça de fruta a rolar na Avenida, tu não cumpriste a missão e levas uma porrada. Queres a ordem por escrito?» Eanes, que assistia à cena de camarote, ria, enquanto Jaime Neves maldizia a vida e se perguntava como conseguiria cumprir a missão. «Não és amigo do Casqueiro? [José Manuel, secretário-geral da CAP]» «Sou». «Então, resolve o problema», desenrascava-se Vasco Lourenço. Passado pouco mais de meia hora, a CAP emite um comunicado a cancelar a manifestação. Peripécias como esta não faltam. E ainda antes de o governo de Pinheiro de Azevedo cessar funções, a 23 de Junho de 1976, houve necessidade de um novo empréstimo a Portugal. Foi já depois das eleições legislativas ganhas por Mário Soares, mas antes de este ter tomado funções como primeiro-ministro. Uma vez mais, Mário Soares vai à Alemanha falar com Helmut Schmidt, acompanhado de Vítor Constâncio, para explicar a evolução positiva da economia portuguesa e as linhas do programa económico do futuro governo. Lá vieram mais 250 milhões de dólares.
- páginas 110 e 111.
E é no Miradouro da Graça que seguimos neste passeio por Lisboa. Foi aqui que acabamos por almoçar o que tínhamos trazido de casa, só coisas boas! Sentados no chão, na calçada, descansámos as pernas e aproveitámos para nos refrescar. Estava um dia quente, tal como será nestes dias!
A vista para Lisboa a partir do Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen
Este miradouro, tem como nome oficial, Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen. Foi assim chamado em homenagem à poeta falecida em 2004, e que está presente no Panteão Nacional. Esta passava horas sem fim aqui, a apreciar Lisboa e o rio. Este miradouro localiza-se ao lado da Igreja da Graça (do século XVIII e estando esta rodeada de pinheiros mansos) e, foi colocado junto desta, um busto em bronze em honra da poeta, onde se poderá ler um dos seus poemas.
A vista para o Castelo de São Jorge no Miradouro da Graça
A vista, tal como estão a ver, é espectacular. Daqui, conseguimos ver toda a cidade! Este local estava repleto de estrangeiros que chegavam, não a pé, mas sim de Tuk Tuks. Os pinheiros presentes no local, romanceia o ambiente propício a ficar horas sem fim na esplanada do local... a namorar, claro está! A partir daqui, conseguimos ver não só o Castelo, mas também a Mouraria até à Baixa Pombalina; vemos os jardins e os telhados das casas, que dão cor e vida à velha cidade! =)
Lisboa, o Convento do Carmo, e o rio
Falar da Graça sem invocar a poeta Natália Correia, é criminoso! Não esquecer que o seu Botequim, ficava localizado mesmo ali, no largo da Graça. O Botequim fechou após a sua morte, em 1993 (esta esteve sepultada no Jazigo dos Escritores do Cemitério dos Prazeres, mas as suas cinzas foram transladadas para os Açores, de onde era natural, em 2016), contudo está actualmente aberto com uma gerência que pretende manter o ambiente dos anos 70 e 80, época das grandes histórias e tertúlias ali vividas. Este espaço emblemático, localiza-se na Villa Souza (edifício forrado de azulejos)!
Por onde quer que olhemos a partir do alto, apenas há um protagonista: o Tejo
E não é que no grupo Dschinghis Khan houve lugar para um casal? Pois é!! O alemão Wolfgang Heichel (da esquerda), quando foi convidado para entrar no grupo, também levou a sua mulher holandesa Henriette Strobel (cabelo liso)! Todavia, após 10 anos de casamento (1986), divorciaram-se.
De todos os azares que existem, raramente lembramo-nos deste: ficar na miséria. Ficar pobre, perder tudo - até perder a consciência do que se perdeu. Todos nós estamos a um passo da loucura, e da miséria; cabe à nossa postura manter o rumo. Mas como sabemos que o rumo que escolhemos não nos levará a perder tudo aquilo que construímos e ambicionamos na vida? Não sei a resposta.
No dia em que fiz um passeio pelos Miradouros e zonas da cidade que não conhecia, que vos tenho mostrado nas últimas semanas, resolvemos parar para ir beber algo fresco e aproveitar uma esplanada da moda visto que, o almoço trouxemos de casa, e sabia bem uma pausa gourmet!
Fomos então parar ao requalificado Intendente, à esplanada do Infame, pertencente ao hotel 1908.
Na esplanada do Infame, uma Coca-Cola e um sumo de Laranja Natural
A esplanada estava repleta de turistas e tugas armados em turistas (como nós). Parámos, vimos a ementa e, visto que o menu não é propriamente barato, ficamos pelas bebidas (o meu sumo de laranja natural, custou 3,50€ e, de natural, sabia-me pouco). Enquanto conversávamos sobre trivialidades, chegou-se à esplanada uma mulher. Preta de cor. Com maneiras simples. A pedir comida ou dinheiro.
Reparámos nela, visto que tinha começado pelas mulheres que vemos na foto. Aproximou-se então de nós. Estava acompanhado por um casal que, quando esta chegou-se a nós, ele quis oferecer o que tinham no menu para comer (uma tosta mista com salada) e um um sumo de laranja natural. Ela então sentou-se na mesa que vemos na imagem, na cadeira em que nas costas está a garrafa Contour. Reparámos no desconforto das restantes pessoas. Ela também. Mostrou-se reticente em sentar-se mas, após lhe garantirmos que ninguém a expulsaria dali, acabou por ceder. Enquanto esperávamos pela tosta, ela falava. Falava alto. Falava sobre tudo, mas comecemos pelo início.
Começou por relatar a forma como era mal tratada pela gerência daquele local, e que era enchutada de lá. Bom, de facto, os funcionários e, particularmente o gerente, detestou que ela estivesse sentada na esplanada. Depois, nós queríamos voltar à nossa conversa, mas eu não conseguia: ela estava mesmo na minha direcção e, acabava por ser o seu receptor. Visto que a tosta estava a demorar, garantimos-lhe que não íamos embora, sem antes ser servida. Agradeceu e começou a elogiar os meus pais (não eram os meus pais, naturalmente, mas ninguém desmentiu). E começou a relatar a sua história de vida. E eu? Bom, eu estava a ouvi-la, e a encontrar parecenças entre a vida dela, e a minha.
E havia tantas. Tantas semelhanças. A sua história, nem sempre batia certo, mas dava para ter uma ideia. Não sei se ela falava verdade ou não... na realidade, não importa. É uma história de vida que, se não fosse a dela, podia certamente ser a minha. Pelo que parece, tinha uma vida de classe média em São Tomé e Príncipe e veio para Lisboa estudar. Por peripécias familiares e de amigos, veio parar à rua. Durante os longos minutos (diria uma meia hora), iam aparecendo pessoas que ela conhecia e, gabava-se, por estar ali sentada e que ia comer ali onde estava, por oferta "deste casal tão simpático", dizia ela. Quando um deles começava a pedir, ela mandava-o embora, a dizer que ali já tinham sido muito generosos com ela. Na realidade, ela não sabia, mas estava a ser muito mais generosa do que nós. Porquê?
Em toda a história de vida desta mulher, havia algo de que ela se arrependia: de não ter estudado mais. Tinha saudades de uma só pessoa, da sua mãe. Tal como eu tenho da minha. Tenho saudades da minha mãe que está viva e todos os dias a vejo. Tenho saudades do que iremos viver juntos. E tenho saudades já, de quem me fará mais falta neste mundo. Apesar de às vezes andarmos às turras, amo-a.
A história desta mulher, fez-me encher os olhos de lágrimas, mas não cheguei a chorar. Estava de facto, a ouvi-la. Estava, a ouvir-me. As palavras dela, ecoavam na minha cabeça, como algo que deveria registar para sempre, e nunca esquecer. Na esplanada, a gerência "gozava" com ela, dando prioridade aos outros clientes (e isso foi confirmado por nós, "ordens da gerência"). Lá veio, finalmente, a tosta mista. Ficou espantada por, afinal, ser verdade o que lhe tínhamos dito. Passou mais um amigo dela e, deu um pouco da sua tosta mista, a esse amigo: "Temos de partilhar", dizia-nos enquanto dividia com as mãos a tosta ainda quente. O Amor daquela mulher, estava assim dividido por todos os seus amigos que ali passaram. Eu, acho, que tive a sorte de ficar com umas migalhas da sua generosidade. Aquela mulher, era de facto alguém extraordinário! Que sorte a minha!
E ali ficava eu, a ouvi-la todo o tempo. De uma meiguice, de uma simplicidade e de um olhar... um olhar cheio de saudade, amargura, mas acima de tudo: de amizade.
Fomos então embora, deixando-a comer. Ela quis então despedir-se de nós. A minha "mãe" recusou o convite. Então ela disse que eu não podia negar-lhe dois beijinhos. E aqui o tempo parou. Não o dela, mas o meu. O que fazer?! Dar dois beijinhos ou recusar? Não sabia o que fazer. Foi uma eternidade. Uma decisão difícil. Por um lado, o nojo de estar em contacto com uma sem abrigo e, por outro, a minha coerência enquanto alguém que aprendeu tanto com a generosidade de outra pessoa e que, em troca, apenas pedia dois beijos. Não sabia o que escolher. Não queria escolher. Mas também, não podia recusar.
Então fui. Pus um sorriso na cara, e fui ter com ela. Dei-lhe dois beijinhos e desejei-lhe uma boa refeição. Antes de sair, ela agarra-me no punho e diz "Cuida da tua mãe". Agradeci e fomos embora, com um aceno de alguém que sempre se conheceu, e na verdade sim: de nós mesmos.
Aquela mulher faz agora parte de mim. Partilhou comigo a sua vida e, eu, tenho o dever de aprender com ela. E sim, aprendi. Penso nesta mulher com frequência, acima de tudo, do seu sorriso.
Neste dia dos azares, não nos esqueçamos do maior azar que nos pode acontecer: perder tudo. Mas há sempre algo que devemos reter: por mais que percamos, nunca devemos deixar para trás o Amor.
Porque esta história repete-se tantas, e tantas vezes. Connosco, Elza Soares.
Hoje vamos até ao Miradouro de Santa Luzia! Depois de ter passado pelo Miradouro das Portas do Sol (perto da Sé), subindo a Rua do Limoeiro (em direcção ao Castelo), encontramos este belíssimo local, repleto de turistas! Este espaço é maravilhoso, mais que não seja, pela piscina!! =P
Miradouro de Santa Luzia
Ao centro do jardim de buganvílias, encontramos o busto do olisipógrafo Júlio de Castilho, e por trás deste, estão dois painéis de azulejos (fabricados pela importante e tradicional Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego): um ilustra a conquista do Castelo de São Jorge em 1147 e, o outro, a Praça do Comércio antes do terramoto de 1755.
As videiras que trepam a pérgola, oferecem sombra na plataforma superior, enquanto na plataforma inferior, fica-se ao sol junto de um espelho de água (que num dia quente, dá vontade de mergulhar!).
Existem outros pequenos azulejos com figuras geométricas, que forram os muros do miradouro! =)
Igreja de Santa Luzia
Junto ao miradouro, fica a igreja de Santa Luzia. Esta igreja, que dá nome ao local, foi construída pelos Cavaleiros de Malta, durante o reinado de D. Afonso Henriques. O edifício actual data do século XVIII, e foi remodelado após o terremoto de 1755.
O interior da igreja tem a forma de uma cruz latina e apenas uma nave, onde se destacam 10 túmulos, com inscrições em português e latim, que são considerados como Monumento Nacional.
A vista do miradouro de Santa Luzia
Este miradouro, em virtude de ficar numa posição mais elevada que o das Portas do Sol, permite-nos ter uma melhor vista sobre o bairro mais antigo de Lisboa: o de Alfama. A vista panorâmica, permite ainda ver entre os telhados, a cúpula do Panteão Nacional, a Igreja de Santo Estêvão, e a Igreja de São Miguel. Recomendo-vos apreciarem a vista, mas sentados nos bancos decorados de azulejos.
O grupo alemão Dschinghis Khan, teve dois períodos de existência. O primeiro, decorreu entre 1979 e 1985 e, só voltaram, devido ao sucesso da Internet. Voltaram a actuar a 17 de Outubro de 2005, no Olimpiyskiy Arena (Rússia), num certame de músicas disco dos anos 80. O grupo, ainda hoje actua!
Amanhã faço 26 anos. Muitos iriam, como precisassem de desculpas, sair à noite. Eu, como sou mais caseiro que Jorge Miranda, passarei o fim-de-semana aqui por casa. Não terei bolo de aniversário, nem chamadas. Assim é que eu gosto: as pessoas importantes na minha vida, revelam-se ao longo do ano, não nesta ou naquela data. O aniversário é uma marca, marca essa sem qualquer prestígio.
O antes e o depois
Fevereiro foi, para mim, um mês marcante. Houve mudanças aqui em casa. A mais simples, é que adquiriu-se uma nova cadeira de secretária (YUPIII), que a outra devia ter praí mais de 10 anos. A cadeira tem braços, o que afinal de contas não me dá jeito nenhum, mas pronto. No meio disto tudo, o meu rabo é que agradece, é que antes parecia que estava sentado em cima de uma placa!! xD
Praticamente 2 anos após, diariamente, dormir num sofá, ganhei uma cama! YUPIII!! Agora, será a cama que durante o dia servirá de "sofá" - obviamente que não dá jeito nenhum, mas as minhas costas agradecem! Dois anos a dormir num sofá, fodeu-me todo! A cama é jeitosa, simples, o colchão é o melhor que lá havia no IKEA, e é bastante confortável. Tem ainda dois gavetões debaixo da cama, que sempre dá alguma arrumação (almofadas...). Foi uma batalha dura, mas já durmo melhor! =)
iPhone 7 Jet Black
Agora, o imaginável aconteceu. É verdade, já tenho o meu querido iPhone! Comprei o telemóvel que queria! Foi uma poupança de vários anos, agora convertida no objecto que tanto ambicionava! É meu! Comprei-o! Não devo nada a ninguém! Não tive que dar o cu (ou qualquer outra parte do meu corpo, note-se) para o pagar. É meu, só meu, e para mim foi um objectivo atingido! Não vou estar aqui com grandes descrições, mas apenas para que fique registado: é um iPhone 7 Jet Black, com película de vidro, capa de silicone, seguro... a brincadeira na GMS do Chiado não me ficou barata mas enfim, só espero que valha a pena! Depois de o ter uns tempos em casa, para aprender a mexer nele, é já actualmente o meu único telemóvel. Claro, aproveitei e mudei de número e com um tarifário bem mais juvenil e actual. A melhor parte disto, é poder aceder à net em qualquer lugar... adoro estas magias que inventam!! E os jogos? Também já ando viciado nos jogos de quintas e animais! Ahahahah!!
Vamos libertar o animal que há em nós! Eu libertarei uma lontra mas, vocês, poderão libertar um leão, um tigre, uma águia.... A colecção Primavera/Verão da Modus Vivendi, começa com o nosso lado mais animal à solta (meninos, não façam piadas de andarem com o vosso "Zézinho" à solta, OK?!)! xD
Saibam mais sobre a tanga do Logan e a tanga do Christos
A Linha Animal é composta por cuecas, boxers, cuecas sem fundo, tangas, camisolas de manga à cava, calças e robe. Estas últimas duas peças, são feitos a partir de cetim brilhante, enquanto que as outras peças são de elastano de viscose de alta qualidade. Todas as peças são fun, sexy, and wild!!
A linha ainda oferece dois estilos diferentes para escolhermos: um simples design clássico e um design de impressão animal, nas cores de preto e amarelo, ambos combinados com puro branco.
A mais recente linha da Modus Vivendi, é a ideal para as nossas próximas férias num resort, onde tudo será inesquecível! Iremos mergulhar num mundo de prazeres de luxo e, estas peças, serão a primeira coisa que vocês irão pôr na vossa mala de viagem! Estas fotografias, foram tiradas na Grécia, em Halkidiki. Os modelos? Eles são giros não são?! Olhem, o peludito é o Logan Moore (podem segui-lo no Instagram), e o novito, é o Christos Katsavochristos (podem segui-lo também aqui no Insta)! =P