Boas!
É a altura perfeita para assumir o quanto sofro enquanto pornólago. Isto é, não conseguir estar muito tempo sem dizer um palavrão, caralho. Sinto que ninguém me compreende. Sou um gay pornólago!
Adoro dizer asneiras. Quem me tira uma "caralho", tira-me tudo! Quem diz um "caralho", diz um "fodase", "merda", "puta" e por aí fora. Adoooro uma longa e sonora asneira. Pronunciar cada letra, cada sílaba... sabe pela vida! Ainda para mais, o fruto proibido é sempre o mais apetecido e, como é "incorrecto" dizer-se, a coisa sabe ainda melhor! As asneiras elitistas não me sabem tão bem, têm mesmo de ser daquelas bem portuguesas, bem do interior do nosso ser, aquelas que partem tudo!
Mas isto é uma questão cultural. Na zona Norte, diz-se muitas asneiras, e não é socialmente incorrecto. Aqui, em Lisboa, é péssimo. No entanto, dizer asneiras em inglês, já não é mau.... bardamerda, qual é a diferença?! O conhecimento de uma língua estrangeira? Vão para a puta quem assim acha, pois uma verdadeira asneira é quando é dita na sua língua materna, não quando importamos asneiras... Para quê importar, quando temos palavrões tão bonitos e prolongados?! xD
No blog, desde há muito que tenho vontade em dizer asneiras todavia, por alguma vergonha, não comecei logo. As asneiras que aqui escrevo, são libertadores e, realçam, o meu estado de espírito. Aliás, as asneiras são para isso mesmo: um marcar de posição, face a alguma situação. E, eu, aproveito isso. Uma asneira escrita, tem tanto o mais força quando esta é dita. Porquê? Bom, escrita lê-se várias vezes e, oralmente, é como fosse uma vírgula, um realçar, uma chamada de atenção. Escrita não, uma asneira escrita tem o impacto verdadeiro da palavra, como é apanágio da escrita.
Quem está a conhecer-me e, vou baixando "as guardas", um dos primeiros sinais disso, é começar a dizer asneiras, muitas asneiras... e também, conhecer o meu humor (muito!) negro! Adoro gozar (quase humilhar) tanto quanto asneirar para o ar! Há melhor, quando estamos sozinhos a falar para as paredes (eu falo muito sozinho!), enquanto estamos a imaginar diálogos que por ventura nunca irão acontecer, reagirmos com asneiras?! É incrível!! Torna aquela conversa muito mais real e desafiadora! É como imaginarmos a cara da pessoa a quem queremos chamar nomes, e em casa, gritarmos todos os nomes enquanto imaginamos a cara dessa pessoa (assim, quando voltamos ao contacto com ela, já não temos vontade de a mandar à merda, pois já o fizemos!!)!! Há melhor?! =D
Irei, claramente, continuar com a minha linguagem! Deixar de dizer asneiras, é como arrancar um abraço. Não posso deixar de ser quem sou, apenas pelo facto de viver em Lisboa, e isto aqui ser uma cambada de gente moralista e cheia de 9 horas. Não! Recuso-me! Vou continuar a usar o meu vocabulário elaborado, quer aqui, quer em contexto real. O difícil, às vezes, é controlar-me: é apetecer dizer uma bela caralhada, e não puder. Isso sim, é o que fode um homem! Isto são vidas... Ahahah!
Vou inscrever-me no MARSAPO! E eu vou ao Congresso... vamos juntos?! =P Abralho!
Beijinhos e portem-se mal!! ;)
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