Em Setembro: lê as entrevistas EXCLUSIVAS aos realizadores Miguel Gonçalves Mendes, Gonçalo Almeida e ainda ao Director do MOTELX Pedro Souto! =D

sexta-feira, 17 de março de 2017

MAAT, o flop

Olá, boa noite! =)

E não é que a saga do MAAT continua? E não é que vai ser reinaugurado na próxima semana? Mas tem de ser quantas vezes inaugurado para ser visto na totalidade? E o Museu da Electricidade? =/
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Em Novembro, resolvi ver o pôr-do-Sol a partir do novo miradouro da capital, miradouro esse que custou 20 milhões de Euros. Entrei sem dificuldades no Museu, onde estava uma dúzia de pessoas.
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A entrada estava assim, vazia. Sem um segurança, ou policia, ou um funcionário. Ninguém. Entrei e vi aquilo que já me tinham contado - tratava-se de um flop compactuado pela comunicação social, poder político, e as demais entidades que, fizeram encher este espaço dia 5 de Outubro de 2016.
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O Museu não tem nada. Ahh, esperem, têm uma instalação artística. Uma. Um museu inaugurou-se com uma instalação artística. Melhor, a "arte" ali criada foi para encher toda a Galeria Oval, com a temática da Utopia/Distopia, temática que servirá de mote para a "exposição-manifesto" que será inaugurada dia 22 de Março, numa composição de obras com mais de 50 artistas, alguns nunca expuseram em Portugal. A instalação criada para encher o edifico, tem o nome de Pynchon Park (Thomas Pynchone) foi criada pela artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster, com o objectivo único de encher! Sim, a obra tem uma regra: quem lá entra só pode sair após 10 minutos. Objectivo? Sentir-se engaiolado numa espécie de 1984, onde se é observado mas está-se bem com isso.
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Cá fora, estava uma instalação artística que, sinceramente, não consegui perceber bem o seu funcionamento mas, deu para pôr conversa com duas mulheres, que faziam ali segurança, para eu tentar perceber o que ali se passava - queria ir ver o Museu da Electricidade todavia pagava-se e eu não estava a entender nada daquilo. Então, as moças explicaram-me que todo aquele complexo chama-se MAAT e, o MAAT, é composto pelo Museu da Electricidade que passa a chamar-se o seu nome original "Central Tejo", mais o novo edifício. Ora em Novembro, para visitar a Central pagava-se.
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O MAAT, irá reabrir as portas dia 22 de Março e com isso, cada visitante irá pagar 5€, que o permitirá ver o novo edifício e a Central; mais tarde, sabe-se que o preço irá subir... Bom, parece que a Arte Contemporânea da capital será paga em todo lado! No Museu da Colecção Berardo pagar-se-á 5€ a partir de Maio! E que tal fazer uma cidade menos virada para turismo city-break (mini-férias urbanas)?
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E esta é a vista do novo miradouro da minha cidade. Porque Lisboa precisa de quem a ame.




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

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