Há uma semana, foi declarada a intervenção militar no Rio de Janeiro. Brasil, continua a ser um país com extrema corrupção onde o seu golpista, continua a fazer sangue nas ruas do nosso País Irmão.
Tristemente, tenho-me debruçado sobre os graves episódios em que aqui, em Portugal, nem se nota: por interesses políticos e cobardia editorial nas nossas televisões e jornais. O Brasil, continua a ser governado por corruptos evangelistas, que estão a transformar o maior país da América Latina, numa vala comum para todos aqueles que habitam aquele maravilhoso país, cheio de cultura e de gentes!
A escravatura (ainda!) existe no Brasil |
Infelizmente, após a posse de Temer, o Brasil mergulhou num Estado de Direito não-democrático, onde apenas o Estado existe para alimentar os bolsos sem fundo dos fascistas e moralistas corruptos brasileiros. A escumalha de Temer, tem feito atrocidades várias e eu, dentro das minhas limitações, tento ao máximo divulgar - porque o Brasil, precisa de toda a ajuda que lhe possa ser prestado.
O poder dos fazendeiros continua a ser enorme. Com o apoio de todos os deputados que apoiam o Presidente, a Amazónia continua a morrer dia após dia. A problemática dos Índios continua a não ter solução e, os maus tratos contra os animais continua a existir aos olhos de todos os brasileiros.
Os militares já estão nas ruas do Rio de Janeiro |
Contudo, os incidentes recorrentes no Estado do Rio de Janeiro, não vai lá com o Exército - só através de uma verdadeira integração, trabalho, e respeito pelo povo, é que as coisas podem mudar. Só através da educação e do controlo efectivo da droga e da corrupção, é que o país pode melhorar. Os militares na rua a desautorizarem a polícia, significa apenas uma coisa: a ditadura militar persiste, e é Temer que a sustenta. O exército é para estar nos quartéis, não no meio de civis. Brasil aos brasileiros.
Fiquem com a letra do samba do Paraíso do Tuiuti:
Irmão de olho claro ou da Guiné
Qual será o valor? Pobre artigo de mercado
Senhor eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor
Tenho sangue avermelhado
O mesmo que escorre da ferida
Mostra que a vida se lamenta por nós dois
Mas falta em seu peito um coração
Ao me dar escravidão e um prato de feijão com arroz
Eu fui mandinga, cambinda, haussá
Fui um rei egbá preso na corrente
Sofri nos braços de um capataz
Morri nos canaviais onde se planta gente
Ê calunga! Ê ê calunga!
Preto Velho me contou, Preto Velho me contou
Onde mora a sengora liberdade
Não tem ferro, nem feitor
Amparo do rosário ao negro Benedito
Um grito feito pele do tambor
Deu no noticiário, com lágrimas escrito
Um rito, uma luta, um homem de cor
E assim, quando a lei foi assinada
Uma lua atordoada assistiu fogos no céu
Áurea feito o ouro da bandeira
Fui rezar na cachoeira contra bondade cruel
Meu Deus! Meu Deus!
Se eu chorar não leve a mal
Pela luz do candeeiro
Liberte o cativeiro social
Não sou escravo de nenhum senhor
Meu Paraíso é meu bastião
Meu Tuiuti o quilombo da favela
É sentinela da libertação
Porque no Brasil, (ainda!) há gente com fome.
Beijinhos e portem-se mal!! ;)
Sem comentários:
Enviar um comentário