E hoje termina a rubrica "Um Sonho, Uma Regata". Durante os últimos meses, dei-vos a conhecer o maior evento naval que Lisboa acolhe de 4 em 4 anos - The Tall Ships Races. No ano passado, entre os dias 22 a 25 de Julho, o Passeio dos Sete Mares (em Santa Apolónia) viu passar milhares e milhares de pessoas, assim como dezenas dos maiores veleiros do Mundo, onde eu estive presente.
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Estes dias de festa e de exaltação ao Mar, cativou novos e velhos, onde todos se sentiam em casa e seguros. Entraram gratuitamente no evento, assim como gratuitamente entraram nestes navios extraordinários. Não apenas os marinheiros se fez este evento, mas como imensa alegria e vontade de partilha de experiências. The Tall Ships Races fez de mim, um homem mais apaixonado pelo mar.
Como vos pude revelar, tive a sorte imensa de poder participar no Desfile Náutico que ocorreu durante várias horas na tarde de 25 de Julho. Revelei-vos várias fotos do meu arquivo pessoal, onde pude mostrar-vos vários enquadramentos dos veleiros com a cidade de Lisboa. Nessa tarde onde o Sol nos sorriu, os helicópteros que faziam a cobertura do evento, compunham o cenário dramático.
Há pouco revelei-vos que me tinha apaixonado pelo Mar e não menti. Através destes vídeos e fotos, podem ter noção da grandeza que foi este Desfile. Ao longo das margens do Tejo, milhares e milhares de pessoas, a fazer zoom nos seus telemóveis e, ao mesmo tempo, a sentir a brisa da saudade que aqueles barcos iam deixar em Lisboa - The Tall Ships Races Lisboa 2016, foi um sucesso!
Vários foram os barcos que vos mostrei, ao perto. Após o anuncio desta rubrica, viram de perto: o Santa Maria Manuela (veleiro português); Fryderyk Chopin (veleiro polaco); Alexander von Humboldt II (veleiro alemão); Pelican of London (veleiro britânico); Belem (veleiro francês); Statsraad Lehmkuhl (veleiro norueguês); e hoje é a vez do Cuauhtémoc (o enorme veleiro mexicano).
Ao longo daquelas várias horas, não estando horas a tirar fotografias, ficava a olhar para eles. Ficava a imaginar como seria ser marinheiro e estar ali, a enfrentar o Alto Mar, estar ao cimo de torneladas de água, onde estão vários perigosos; pensava na coragem que é preciso ter para ser livre, para enfrentar o luar e águas agitadas onde, a vida, nos engole, centrifugando-nos.
E ali ficava eu, de braços cruzados onde pousava a minha cabeça e ali fiquei, horas. Todo eu estremecia aquando de um qualquer buzinar de navio. Todo eu dançava ao som das músicas mexicanas e, mantinha a respiração ao ver aqueles marinheiros ali nas velas, de braços abertos. Todo eu ficava ali, de braços cruzados com a minha cabeça pousada. O que eu emocionei-me... e pensei:
"Que tarde incrível! Nunca irei esquecer este dia!"
Os dois primeiros vídeos são de Cadiz, aquando da última etapa do torneio contudo, aquele veleiro fez o mesmo em Lisboa: pôs música vibrante, numa exaltação única da sua cultura latina. Quem não esteve no Desfile Náutico ou, quem não esteve nas margens do Tejo, não pode fazer a mínima ideia dos sentimentos ali vividos por todos. Foi um Sonho tornado realidade, uma Regata única.
Para saberem mais sobre esta embarcação, nada melhor do que consultar este site.
Relembro que todas as fotos aqui publicadas são EXCLUSIVAS e INÉDITAS!
Beijinhos e portem-se mal!! ;)
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