Em Setembro: lê as entrevistas EXCLUSIVAS aos realizadores Miguel Gonçalves Mendes, Gonçalo Almeida e ainda ao Director do MOTELX Pedro Souto! =D

terça-feira, 25 de julho de 2017

APAV p'ra inglês ver

Olá, boa noite.

Já tive que recorrer à APAV e é uma experiência a não repetir. Fui tratado como um dado estatístico e, a pessoa com quem falava parecia que estava a fazer um frete e sempre atenta ao relógio!

Vou começar pelo início. Após a saída de casa, por parte do meu pai, eu e a minha mãe ficamos às aranhas - precisávamos de orientação. Num dia à tarde, no programa televisivo da Fátima Lopes, houve uma parte dedicada à violência doméstica com um representante da APAV, onde os telespectadores podiam ligar e expor algum caso.

Uma amiga da minha mãe, que via o programa, ligou e entrou em directo, contando resumidamente o nosso caso onde fez questão de dizer que não sofríamos de violência física. O Sr. da APAV disse que nos poderiam ajudar e que, após o fim do programa, iam voltar a falar mas já com a minha mãe e com uma exposição da história mais detalhada. Nesse mesmo dia, passado umas horas, a minha mãe estava em casa dessa amiga e falou com uma Sra da APAV, contando a história... falaram durante 1 hora e de nada serviu: afinal, a APAV, não ajuda situações onde não haja lugar a violência doméstica e comprovada por um clínico. A minha mãe e a sua amiga, ficaram parvas! A APAV é um embuste.

Achei que algo não batia certo e, resolvi eu ligar para a APAV (passado uns dias). Atende-me uma senhora, onde conto a nossa história. A senhora, vai-me fazendo questões de despiste e a desvalorizar tudo o que dizia; mas tudo bem... Começo a pressionar de forma a perceber que ajudas nos poderiam dar e então é isto: apoio psicológico será até 4 sessões e se passar por duas entrevistas por técnicos que o afirmem como necessário; casa-abrigo se sofresse comprovadamente de violência física conjugal e, eu como filho, caso sofresse de violência física comprovada, não me poderiam ajudar; indo para a casa-abrigo, teria que se despedir do trabalho e deixar de contactar a sua família; recorrendo à casa-abrigo, o apoio seria temporário, depois a pessoa teria que se virar sozinha. No fim, visto que já falávamos há 1 hora, a Sra despachou-me; eu, a notar isso, perguntei se podíamos continuar a falar e ela disse que não, que tinha que se ir embora e nem adiantava falar com uma colega (coisa que solicitei) visto que ela tinha dito que era preciso sobre o assunto. O que dizer a isto?!

Em suma, a APAV fala fala fala fala e não se vê a fazer nada. Mais uma associação para riscar da minha lista. É uma vergonha, este tipo de associações que recebem dinheiros públicos, fazerem este tipo de coisas. Mas... houve outra associação que nos ajudou, sem exigir nada em troca - porque há associações que trabalham de forma responsável e eficiente e não têm tempo de antena! =(

Porque a APAV é demagógica!




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

P.S. - Soube-se hoje que o Festival da Canção 2018 decorre em Guimarães, e a Eurovisão em Lisboa!

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