Em Setembro: lê as entrevistas EXCLUSIVAS aos realizadores Miguel Gonçalves Mendes, Gonçalo Almeida e ainda ao Director do MOTELX Pedro Souto! =D

terça-feira, 10 de outubro de 2017

2º dia MOTELx '17

Olaré!

Hoje falarei sobre os 3 filmes que vi dia 6 de Setembro, no 2º dia da 11.ª edição do MOTELX.
Depois de uma Sessão de Abertura incrível, nada melhor que começar a tarde com um filme de terror!
No MOTELX estava exposto um... coração! =P
Antes de mais, vejam o vídeo em relação ao dia 6 de Setembro - 2º dia de MOTELX 2017!


Às 14h35, na sala 3, vi o filme The Void (Canadá, 2016).

Combinando a atitude estética do terror moderno dos anos 1970, com os efeitos especiais artesanais que dominaram os filmes de monstros dos anos 1980 e início dos 1990, os realizadores canadianos Steve Konstanski e Jeremy Gillespie, que começaram no colectivo Astron-6 (“Father’s Day”), apresentam-nos este conto aterrador pejado de tensão e claustrofobia intensas reminiscentes de “The Thing”, de John Carpenter.

Sinopse: Quando um misterioso e violento culto ameaça assaltar um hospital isolado, um agente da polícia, juntamente com o pessoal do hospital, preparam-se para fortificar o edifício e impedir a entrada dos estranhos. Mas, enquanto aguardam aquele que será provavelmente o combate das suas vidas, irão descobrir que o verdadeiro terror já se encontra dentro do hospital.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme The Void
A curta, Incarnation (México, 2017), antecedeu ao filme. Esta curta de 14 minutos, falada em espanhol, conta-nos a história de um soldado que parece ficar maluco... enfim, tem a sua graça mas não achei nada de especial, foram os minutos mais mal gastos de todo o Festival! Boring!!!! =(

Receita nada original. Quantos filmes de terror conhecemos onde ocorrem em hospitais, sanatórios, e hospícios? Quantos filmes de terror não têm uma grávida, um velhote, uma rapariga inconsequente (que acaba sempre por ficar viva), e mais uma série de personagens-tipo? Enfim, para além do "mais do mesmo" deste filme, achei que tinha uma tentativa de ser diferente (com os tais seguidores do triângulo), apesar do monstro estar propositadamente mal feito. O final, como já é costume, é para os gurus do cinema perceberem (o que não é, manifestamente, o meu caso). Em apanhado geral, foi uma sessão das 2 com terror, mas sem nada de interessante, além de uns esguichos de sangue pelo ar...




Às 16h35, na sala Manoel de Oliveira, vi o filme Dave Made a Maze (EUA, 2017).

Inspirado pelos ‘quatro G’ – “Ghostbusters”, “Os Goonies”, (Michel) Gondry e (Terry) Gilliam – esta primeira longa de Bill Waterson, totalmente feita através de efeitos especiais artesanais e velhos truques ópticos, é um dos filmes mais inventivos dos últimos anos a nível visual.

Sinopse: Dave, um artista que ainda está por alcançar algo de significativo na sua carreira, constrói, por pura frustração, um labirinto no seu quarto, e acaba preso por causa das suas armadilhas fantásticas e por bichos provindos da sua imaginação. Annie, apesar dos avisos de Dave, lidera um
grupo de exploradores numa missão de salvamento do seu namorado. Uma vez lá dentro, vêem-se enclausurados num mundo sobrenatural e em mutação constante, ameaçados por armadilhas e por um minotauro sedento de sangue.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme Dave Made a Maze
A curta, Black Ring (Turquia, 2016), antecedeu ao filme. Esta curta de 15 minutos, sem qualquer diálogo, conta-nos a história de um grupo de pessoas que são fotografadas a morrer. Uma curta bastante crítica aos tempos em que vivemos, onde a tragédia humana é vista como algo... gourmet.

ÓPTIMO filme! Querem ver um filme de terror, mas sem sangue? Sem objectos cortantes e sustos de saltar da cadeira? Este é "o filme"! Genialmente bem feito, onde brinca-se com a percepção das coisas, e tudo tem uma visão diferente! É incrível! Das partes que mais gostei é quando as pessoas, obrigadas a entrar por uma canalização, transformam-se em fantoches! O realizador, sempre a puxar pelo lado dramático, de rir! E depois, o minotauro... que belo minotauro - um musculadão sem rosto que, no fim, acaba por ficar vivo! Um filme que recomendo, por ser tudo aquilo que nem imaginamos!




Às 19h05, na sala 3, vi o filme The Limehouse Golem (Reino Unido, 2016).

Produção britânica com realização do espanhol Juan Carlos Medina, também por detrás da co-produção luso-espanhola “Painless” (MOTELX 2013), que recria magistralmente a Londres vitoriana de Jack the Ripper numa revisão contemporânea do clássico mistério gótico oitocentista. Com argumento de Jane Goldman (“The Woman in Black”) e interpretação de Bill Nighy.

Sinopse: Londres, 1880. No perigoso Limehouse District, uma série de homicídios consternaram a comunidade. Tão monstruosos e cruéis foram estes crimes que a imprensa reclama serem obra do Golem – uma lendária criatura de tempos obscuros… Sem pistas concretas, a polícia entrega o caso ao inexperiente Inspector Kildare, um bode expiatório para quando surgirem as próximas vítimas.
E este foi o bilhete que deu acesso ao filme The Limehouse Golem
Na véspera de estrear nas salas de cinema portuguesas, o MOTELX exibiu este filme onde, claro está, eu não poderia deixar de assistir! Com um elenco de luxo, e uma história de suspense, fez deste filme um dos melhores deste Festival! Ver o majestoso Bill Nighy (que entra nos filme Underworld) como um inspector gay, tendo como assistente um polícia também gay (o actor Daniel Mays), para além de terem feito umas piadas engraçadas no filme, abre mentalidades e, isso, é bom! O filme, tem muitas coisas boas: primeiro, o facto de só descobrirmos no fim quem é o responsável pelas mortes (é quem menos esperamos); segundo, uma cenografia espectacular; terceiro, um humor negro e, às vezes, também de gargalhada fácil; quarta, e última coisa, a história desenrola-se de uma forma interessante.
O fim, isto é, o finalzinho, é que não percebi... pronto, desculpem, se calhar até é evidente mas se a puta da Elizabeth Cree já estava morta, quem matou a estúpida da Aveline Ortega, o Dan Leno?!... =/




Beijinhos e portem-se mal!! ;)

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