Há esperança. Sim, as coisas estão a mudar! A música e a dança, já trilham nos corredores gélidos da ciência. A arte tem razões para sorrir e ficar orgulhosa daquilo que é.
Tal como vos tinha dito no início de 2016, percebi que a vida não pode ser apenas casa-faculdade e faculdade-casa e comecei, então, a ir a alguns eventos (congressos, conferências, debates, entre outros) para me pôr mais feliz (a faculdade não anima ninguém!) e a obrigar-me a relacionar-me com pessoas (para além de me obrigar a pôr jeitosão para onde quer que vá!)!! =D
E quando no largo do Teatro Nacional de São Carlos... |
Sim, alguns são pagos mas, a grande maioria, são gratuitos! Basta estarem atentos e inscreverem-se!
Depois de ir a tanto sítio e ouvir tanta coisa comecei a pensar: porquê faço isto? Mas não em canso?
Cheguei a um ponto que o facto de me arranjar, e gostar mais de mim, tornou-se algo mecânico e sem grande inspiração divina e, ir a sítios (sozinho) deixou de ser um bicho-papão! Põe-se então a questão: porquê continuar a ir? Bom, porque quero aprender. Ouvir, tornou-se então, um vício difícil de domar!
Quando a música invade o Supremo Tribunal de Justiça...! |
Porque aprender sobre a fiscalidade em São Tomé? Ou sobre a poesia homoerótica de Fernando Pessoa e a sua relação com António Botto? Porquê aprender sobre o gesso usado em capelas medievais católicas no Alentejo interior? Ou sobre o empreendedorismo jovem chinês em Portugal?
... É invadido por canto lírico e dança contemporânea?! |
E, depois de tudo isto, perceber que os programadores destes eventos científicos querem pôr as artes no mapa. E fazem-no bem. A cultura só se pode elevar se, crescer nas suas várias vertentes. Não nos devemos ficar pelo achómetro da vida, devemos ouvir e ler... a ciência da vida está na arte de a saber manejar, cuidar e perpetuar. O caminho que escolhes, é (sempre!) uma questão de honra.
Deixo-vos com Mario Vargas Llosa, a falar sobre a Democracia (e o futuro desta).
Beijinhos e portem-se mal!! ;)
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